Ambiente Protegido

O cultivo protegido embora demande muito investimento na construção das estruturas, assegura financeiramente a estabilidade da produção, qualidade do produto e o aumento da produtividade.

O mesmo proporciona melhor acomodação das plantas contra os fatores climáticos indesejáveis diminuindo os  riscos do cultivo do tomateiro além de possibilitar a produção de frutos em épocas não favoráveis à condução de plantio em campo aberto. Além da redução no consumo de água pela cultura, comparado ao sistema de plantio em campo.
 Com a produção de olerícolas em ambiente protegido busca-se obter produtos de alto valor de venda; difícil de ser conseguido em campo sem o uso da proteção. A qualidade quase sempre é medida pelo aspecto visual e o preço; que são os fatores decisivos na opção de compra do consumidor.

O ambiente protegido quando bem utilizado traz benefícios e resultados para o olericultor e a localidade. As principais vantagens são: Decrescer o efeito negativo do excesso de chuvas, aumentar a temperatura mínima, diminuir incidência de ventos, aumentar a eficiência do uso da área e da água. Esses fatores benéficos resultam em uma maior segurança, produtividade, limpeza dos produtos e período de exploração da cultura. Além de diminuir a lixiviação de adubos e incidência de doenças.

O ideal em termos climáticos  para a construção da casa de vegetação é onde existam moderadas temperaturas de inverno e de verão, o que é encontrado na região sudeste (entre 500-700 m de altitude). Nessas localidades se utiliza a casa de vegetação o ano todo sem uso de aquecimento ou resfriamento. O que, todavia, não exclui a recomendação do uso do  ambiente protegido em outras localidades.  Os ambientes protegidos, na medida do possível, devem ser construídos próximos ao mercado consumidor, para que se possa oferecer o produto colhido maduro com a máxima qualidade visual e de sabor.

Modelo de ambiente protegido do tipo capela com lanternin e cortina lateral: